Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
Psicol. soc. (Online) ; 35: e277053, 2023.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1521419

RESUMO

Resumo Em 2020, recebíamos, no Brasil, a tradução do livro Écrits sur l´aliénation et la liberté de Frantz Fanon que, aliado a outras obras como Pele negra, máscaras brancas e Os condenados da terra, apresentava a sociogenia como condição imprescindível para compreensão das vidas negras em sua relação com o sofrimento físico e psíquico e a possibilidade de um fazer clínico que não se pautasse apenas na dimensão filogenética e ontogenética dos estados mentais e físicos. Partindo da sociogenia fanoniana como princípio e método, este artigo objetiva refletir sobre a possibilidade de construção de um processo de formação em Psicologia que tome a dimensão sociogênica como espaço vital para que o cuidado possa ser pensado em relação às comunidades negras nos diferentes contextos brasileiros. Defendemos a necessidade urgente de a formação e a práxis em Psicologia assumirem a discussão da sociogênese fanoniana como imprescindível.


Resumen En 2020 recibimos la traducción brasileña del libro Écrits sur l´aliénation et la liberté, de Frantz Fanon. Combinado con otras obras como Piel negra, máscaras blancas y Los condenados de la tierra, el libro presenta la sociogenia como condición esencial para comprender las vidas negras en su relación con el sufrimiento físico y psíquico y la posibilidad de una práctica clínica que no se basa únicamente en la dimensión filogenética y ontogenética de los estados físicos y mentales. A partir de la sociogenia fanoniana como principio y método, este artículo tiene como objetivo principal reflexionar sobre las posibilidades de construir un proceso de formación en Psicología que aborde la dimensión sociogénica como un espacio vital para pensar el cuidado en relación con las comunidades negras en diferentes contextos brasileños. Defendemos la urgente necesidad de formación y praxis en Psicología para asumir como imprescindible la discusión de la sociogénesis fanoniana.


Abstract In 2020, we received the Brazilian translation of the book Écrits sur l´aliénation et la liberté (Alienation and freedom), by Frantz Fanon. Combined with other works such as Black skin, white masks and The wretched of the earth, the book presents sociogeny as an essential condition for understanding black lives in their relationship with physical and psychological suffering and the possibility of a clinical practice that is not based solely on the phylogenetic and ontogenetic dimension mental and physical states. Starting from Fanonian sociogeny as a principle and method, this paper aims to reflect on the possibility of building a training process in Psychology that takes the sociogenic dimension as a vital space so that care can be thought of in relation to black communities in different Brazilian contexts. We defend the urgent need for training and praxis in Psychology to assume the discussion of Fanonian sociogenesis as essential.


Assuntos
Psicologia/educação , Grupos Raciais/psicologia , Racismo/psicologia , Saúde das Minorias Étnicas
2.
Pesqui. prát. psicossociais ; 16(3): 1-10, set.-dez. 2021.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1351270

RESUMO

Este artigo versa sobre dados que afirmam a Psicologia como uma profissão feminina. Essa constatação é continuamente negligenciada e produtora de estereotipias que associam "comportamentos femininos" à prática da Psicologia. A fim de fazer uma análise comparativa, trazendo as marcas do tempo, acessamos dados apresentados em sete estudos dos anos 1970 até os dias atuais. Encontramos poucas análises que interpretam o dado de que 89% dos profissionais em Psicologia são mulheres. Alguns trabalhos se propõem interpretar esse dado, mas o fazem pela divisão sexual do trabalho, enfatizando a luta das mulheres pelo direito à igualdade. Este artigo, no entanto, propõe uma leitura da Psicologia como profissão feminina, a partir da luta e da produção de saber feminista negro radical.


This article deals with data that affirm Psychology as a female profession. This finding is continually neglected and produces stereotypes that associate "female behavior" with the practice of psychology. In order to make a comparative analysis bearing the marks of time, we accessed data presented in seven studies from the 1970s to the present day. We found few analyzes that interpret the data that 89% of professionals in psychology are women. Some works propose to interpret this data, but do so by the sexual division of labor, emphasizing women's struggle for the right to equality. This article, however, proposes a reading of psychology as a female profession, based on the struggle and production of radical black feminist knowledge.


Este artículo trata sobre datos que afirman que la psicología es una profesión femenina. Este hallazgo se descuida continuamente y produce estereotipos que asocian el "comportamiento femenino" con la práctica de la psicología. Para hacer un análisis comparativo con las marcas del tiempo, accedimos a los datos presentados en siete estudios desde la década de 1970 hasta la actualidad. Encontramos pocos análisis que interpretan los datos de que el 89% de los profesionales en psicología son mujeres. Algunos trabajos proponen interpretar estos datos, pero lo hacen por la división sexual del trabajo, enfatizando la lucha de las mujeres por el derecho a la igualdad. Este artículo, sin embargo, propone una lectura de la psicología como una profesión femenina, basada en la lucha y la producción del conocimiento feminista negro radical.


Assuntos
Humanos , Feminino , Psicologia , Mulheres Trabalhadoras , Feminismo , Racismo , Comportamento
3.
Arq. bras. psicol. (Rio J. 2003) ; 72(spe): 94-108, 2020.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1149126

RESUMO

Este artigo discute os modos de subjetivação e as práticas da psicologia na escola, a partir das relações entre as obras de Fanon e de Freire. Temos observado práticas psis nas escolas engendradas por operadores pautados no diagnóstico psicopatológico, na compensação e na adaptação, reveladores de uma psicologia colonialista, pois fundamentada em uma concepção de sujeito universal -representação do homem branco europeu. Mesmo com a entrada em cena da chamada psicologia social crítica, esse saber, em sua intersecção com a escola, continuou a desenvolver práticas que excluem a realidade das/os escolares, que, na escola pública brasileira, são jovens negras/os. Este artigo objetivou refletir acerca de outro modo possível para as relações entre a psicologia e a escola. Para tanto, discutimos as relações entre racismo, subjetividade e exclusão social a partir da análise dos conceitos de violência e de cultura nas obras de Freire e de Fanon.


This paper discusses the modes of subjectivity and the practices of psychology at school, based on the relationships between the works of Fanon and Freire. We have observed psis practices in schools created by operators based on psychopathological diagnosis, compensation and adaptation, revealing a colonialist psychology, since it is based on a concept of universal subject - representation of the European white man. Even with the entry of the so-called critical social psychology, this knowledge, in its intersection with the school, continued to develop practices that exclude the reality of schoolchildren, who, in the Brazilian public school, are young black boys and girls. This paper aimed to reflect on another possible way for the relations between psychology and the school. For that, we discussed the relationship between racism, subjectivity and social exclusion based on the analysis of the concepts of violence and culture in the works of Freire and Fanon.


Este artículo analiza los modos de subjetividad y las prácticas de la psicología en la escuela, a partir de las relaciones entre las obras de Fanon y Freire. Hemos observado prácticas psis en las escuelas engendradas por operadores basados en el diagnóstico psicopatológico, en la compensación y en la adaptación, revelando una psicología colonialista, ya que se basa en un concepto del sujeto universal - representación del hombre blanco europeo. Incluso con la entrada en escena de la llamada psicología social crítica, este conocimiento, en su intersección con la escuela, siguió desarrollando prácticas que excluyen la realidad de los escolares, que en la escuela pública brasileña son jóvenes negras. Este artículo tuvo como objetivo reflexionar sobre otra posible vía de relación entre la psicología y la escuela. Para eso, discutimos la relación entre racismo, subjetividad y exclusión social a partir del análisis de los conceptos de violencia y cultura en las obras de Freire y Fanon.


Assuntos
Psicologia Educacional , Instituições Acadêmicas , Violência , Cultura , Racismo , Marginalização Social
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA